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Como se as memorias se tornassem realidade,
Eu sigo a tua voz na minha mente,
Procurando te dia após dia,
Seguindo o rasto do teu aroma ficando dormente.
As palavras que me prenuncias não me são reconhecidas,
Mas não existe qualquer duvida que a voz te pertence,
E por mais que siga as tuas palavras desvanecidas,
Reconheço que me sinto dependente.
Já faz algum tempo que te procuro,
Com a ânsia de um cansaço existente,
E por mais que o esforço seja duro,
Não a nada neste mundo que me seja mais influente.
Assim me encontro perdido na minha própria dor,
Procurando-te algures num local inexistente,
Tendo como único conforto o meu amor,
Algo que me é simplesmente surpreendente.
Chamo por ti com todo o meu entusiasmo,
E tu nunca me respondeste,
Fazes-me perder o meu animo,
Pois perto de mim vós nunca permanecestes.
A única coisa que fazia sentido,
Parece agora não persistir,
E com o meu espírito perdido,
Não faz sentido resistir.
O que procuro nunca se materializou,
E com insignificância fiquei apaixonado,
Acabando o que nunca começou,
Decifrando assim a razão de nunca te ter encontrado.
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